15 de novembro de 2006

Um poema infantil, o último


Quando a hora demora

Uma aula depressa
a mão não agüenta
e logo começa
a riscar desatenta.
.....Uma aula de pressa
.....é a mão que vai lenta.

A hora demora!

E a mente não mente:
de espaço em espaço,
o braço dormente
já sente o cansaço.
.....A gente se sente
.....a um passo do espaço.

A hora demora.

Os olhos, no fundo,
tão logo relaxam,
se perdem do mundo
e não mais se acham.
.....E, do alto do estudo,
.....as pálpebras baixam.

A hora demora...

..........Fábio Aristimunho

4 comentários:

Anônimo disse...

Hm. Não infantil o suficiente. Não adulto o suficiente. O resto é culpa da poesia, que não atingiu a era industrial e, na adolescência, anda batendo o rabo nas coisas feito cachorro grande demais e maduro de menos.

ana rüsche disse...

ia escrever a mesma coisa que o gegê.

só que acho sim que tá na 'idade' - quem nunca achou a aula da profa. de matemática um saco? talvez o problema é a palavra "mente", meio avançadinha, não sei, não sei.

pensarei.

beijos rimados

Anônimo disse...

hehehe

Anônimo disse...

hehehe