24 de dezembro de 2006

FESTAS BOAS!

É o que o medianeiro deseja para si e para seus amigos e leitores e leitores amigos.

Carpe diem!

21 de dezembro de 2006

Um poema alheio

Para quem não sabe o que é um poema alheio, recomendo a leitura do Manifesto da Poesia Alheia, que está no Dragão na Janela.


Poema extraído de uma resenha no jornal

Seis jovens americanos bronzeados e malhados divertem-se numa praia brasileira.
Uma das meninas decide fazer topless.
Os universitários bebem, jogam futebol e curtem amassos numa cachoeira.
Assim começa o trailer do filme Turistas, que será lançado em dezembro.

Até aí, apenas mais um filme americano de estereótipos.
Na continuação do trailer, no entanto,
percebe-se que Turistas vai um pouco além dos lugares-comuns sobre o Brasil.
“Num país onde vale tudo, tudo pode acontecer”, diz o vídeo,
enquanto imagens mostram os jovens sofrerem o golpe do boa noite cinderela
e serem feitos reféns numa casa na selva...

Ridículos, esses americanos.
Sempre condescendentes demais com a própria história
e tão alheios à geografia alheia.
Ainda bem que no Brasil a gente sabe distinguir perfeitamente
a Nigéria da Costa do Marfim, a Letônia da Ucrânia e a Nicarágua da Guatemala.

18/12/2006


18 de dezembro de 2006

Marinela / O marinheiro

Mais uma transcriação de um poema basco, este do séc. XIX. O autor supõe-se que seja um pseudônimo, pois não há registro de sua vida ou de outros poemas de sua autoria. Este poema concorreu em um dos concursos promovidos pelo mecenas Anton Abbadia. Na seqüência estão a tradução para o espanhol e o original em basco.


O MARINHEIRO
.......Betiri Olhondo, 1863
.......Trad. Fábio Aristimunho


..........A minha morada,
..........ela é uma bela
paisagem. Lembra a serra arborizada.
É um palácio de vento, cidadela
de ar! São incontáveis as entradas,
..........muitas as janelas.
Quantas as frestas? Quantos corredores?
Não me preocupa o sol e seus rigores.

..........Se saúde eu tinha,
..........também propriedades:
no mar o atum, no céu as andorinhas.
De San Juan de Luz, nossa cidade,
até a América, tudo eram minhas
..........terras e vontades!
Não vai parar meu moinho a mó incauta
enquanto houver grãos: água não me falta.

..........Nas horas de ócio
..........o que me entretém
é um barco a me servir em sacerdócio.
Saber para onde vai ou se é de alguém
é algo que não me incumbe. Meu negócio
..........é o que me convém.
Não desperdiço um dia de trabalho.
Ainda mais se é de festa ou de baralho.

..........Ou morrer em terra
..........ou morrer no mar
– no fim é tudo a paz da mesma guerra.
Aquietando a alma, podem me atirar.
Se é a barriga de um peixe o que me enterra,
..........eu vou me importar?
Disso o bom marinheiro não se safa.
Mas tenho sede! Passem-me a garrafa!

..............................*

EL MARINERO
.......Betiri Olhondo, 1863
.......Traducción: Koldo Izagirre

..........Sobre una loma
..........Cubierta de robles,
Mi morada está en un bello paraje,
Vivo en un palacio de aire,
¡Son incontables sus puertas y ventanas
..........También sus troneras!
¿Cuántos pasillos?... ¡Muchas grietas!
¡No hay peligro de que me haga daño el sol !

..........Tengo salud
..........Y propiedades...
En el mar atunes, en el cielo grullas...
De San Juan de Luz hasta América
Por todas partes se extienden
..........Mis campos,
Mientras haya grano no parará mi molino,
¡Nunca me falta agua!

..........Para pasear,
..........Para distraerme,
Hay un barco a mi servicio.
De quién es y a dónde va
Es algo que no me incumbe.
..........En esas cosas
No me pierdo los días de trabajo,
Mucho menos cuando es fiesta.

..........Morir en tierra
..........O en el mar,
A fin de cuentas es lo mismo.
Si mi alma está en paz,
Que me entierren en el vientre de un pez
..........¡A mí qué me importa!
El buen marinero vive contento así.
¡Tengo sed! ¡Pasad la botella!

.........................*

MARINELA
.......Betiri Olhondo, 1863

..........Bizkar batean,
..........Haritzen pean,
Ene etxea leku ederrean,
Airezko jauregian ni nago
Zenbat ote du ate ta leiho,
..........Bai eta zilo?
Zenbat arteka?... Zirritu franko!
Udan ez nau beroak joko!

..........Badut osasun
..........Eta ontasun...
Atun itsasoan, airean lertsun...
Donibanetik Amerikara,
Ene landak alde orotara
..........Hedatzen dira,
Bihi dudano badut ihara,
Sekulan ez dut eskas ura!

..........Promenatzeko,
..........Plazer hartzeko,
Untzi bat dago ene zerbitzuko,
Norena den eta norat doan
Ez naiz sartzen xehetasun hortan.
..........Kontu hoietan
Ez naiz galtzen astelegunetan,
Gutiago besta denetan.

..........Hil leihorrean
..........Ala urean,
Deus ez du erran nahi azkenean.
Dudalarik arima bakean,
Ehortz arrain baten sabelean,
..........Ez dut axola!
Marinel ona kontent da hola.
Egarri naiz, hunat botoila!

15 de dezembro de 2006

Balada dos bascos honrados

O poema abaixo, original em basco, transcriei para o português a partir de uma tradução para o espanhol. Como se tratava de uma tradução literal, me senti à vontade para recriar o poema buscando resgatar alguns elementos do original (como rima, metro, assonâncias) que necessariamente se perderam na primeira tradução. O resultado, apesar do intuito de reaproximação, é certamente bastante diferente do poema original, uma verdadeira recriação. Mas como não cultivar a tradição do tradutore traditore?

Não coloquei o original em basco e a tradução que me serviu de apoio por uma questão de racionalidade visual e economia de espaço, mas os links estão logo abaixo do poema para quem quiser comparar.

Sobre o autor: Jon Mirande (1925 – 1972), poeta basco-francês, é considerado um dos maiores escritores da língua basca no século XX. No entanto o basco não era sua língua materna, que só foi aprender depois dos 20 anos. Traduziu diversos clássicos para o basco, como Edgar Allan Poe, Franz Kafka e Federico García Lorca. Suicidou-se, em Paris, depois de uma overdose de barbitúricos.


BALADA DOS BASCOS HONRADOS

..........(Que ao mesmo tempo é uma prece
..........dirigida ao deus basco Ortzi,
..........feita por alguém que não é honrado)


São parrudos, ágeis e afeitos
à boina; a Deus guardam respeito,
falam basco e têm voz nasal;
são muito honrados, afinal
se acham fidalgos... a despeito
de sua maneira vulgar.
(Que o deus Ortzi possa evitar
de eu como eles me comportar.)

Viviam no escuro, no início,
até a Luz cobrir seus patrícios:
Deus e a Ancestral Lei revelados.
Hoje vivem iluminados,
tão iluminados e honrados
feito democratas sem vícios.
(Que o deus Ortzi possa evitar
de eu como eles me iluminar.)

Têm uma cultura tão vasta
de contos, canções e encomiastas;
são entendidos de política,
de futebol, bailado e crítica,
sem falar na música casta.
Até o missal sabem entoar.
(Que o deus Ortzi possa evitar
de eu como eles conjecturar.)

Conhecem as contas numéricas
e se enriquecem nas Américas;
também lá são eles honrados,
reunidos em patriarcados,
apesar da aptidão genérica
de mais na igreja se juntar.
(Que o deus Ortzi possa evitar
de eu como eles ir prosperar.)

Ao casar, só se casam for-
malmente, com a bênção maior
do padre ou da autoridade,
– porque o seu bom gosto, em verdade,
é dentre todos o melhor –
com moças prendadas no altar.
(Que o deus Ortzi possa evitar
que eu como eles venha a casar.)

E quase que eu já me esquecia
de homenagear nesta poesia
sua nacional vestimenta:
a camisa branca, que ostentam
aos domingos – limpa e macia
como o seu coração a amar.
(Que o deus Ortzi possa evitar
de eu como eles não me sujar.)


OFERTA:

Assim como tu, senhor Deus
Javé, já foste dos judeus
o Senhor, e és hoje dos bascos,
que Ortzi não permita que eu,
seja quem for o meu carrasco,
acabe honrado como um basco.

..........Jon Mirande, 1950
..........Trad.: Fábio Aristimunho, 2006


- Compare com a versão em espanhol clicando aqui.
- Leia o original em basco (e entenda tudo) clicando aqui.

12 de dezembro de 2006

Um poema basco

Gabriel Aresti (1933–1975) é o poeta basco mais emblemático da geração que sucedeu à Guerra Civil espanhola. Sua poesia social e engajada rompeu com a poesia de orientação religiosa que dominava até então, com uma linguagem popular e alegorias de apreensão imediata, sempre em defesa da luta social. O próprio poeta, em conformidade com a tradição da literatura basca, costumava fazer versões de sua obra para o espanhol. O poema abaixo é um dos mais conhecidos.

Aproveito para agradecer ao Josune Olabarria, da Euskaltzaindia - Real Academia de la Lengua Vasca, que num e-mail supersimpático me deu importantes orientações sobre a literatura basca.

A CASA DE MEU PAI

Gabriel Aresti, 1963
trad. Fábio Aristimunho


Defenderei
a casa de meu pai.
Contra os lobos,
contra a seca,
contra a usura,
contra a justiça,
defenderei
a casa
de meu pai.
Perderei
o gado,
as plantações,
os pinheirais;
perderei
os juros,
as rendas,
os dividendos,
mas defenderei a casa de meu pai.
Me tirarão as armas
e com as mãos defenderei
a casa de meu pai;
me cortarão as mãos
e com os braços defenderei
a casa de meu pai;
me deixarão
sem braços,
sem ombros
e sem peitos,
e com a alma defenderei
a casa de meu pai.
Morrerei,
a minha alma se perderá,
a minha prole se perderá,
mas a casa de meu pai
permanecerá
em pé.


Os originais:

NIRE AITAREN ETXEA

Gabriel Aresti, 1963

Nire aitaren etxea
defendituko dut.
Otsoen kontra,
sikatearen kontra,
lukurreriaren kontra,
justiziaren kontra,
defenditu
eginen dut
nire aitaren etxea.
Galduko ditut
aziendak,
soloak,
pinudiak;
galduko ditut
korrituak,
errentak,
interesak,
baina nire aitaren etxea defendituko dut.
Harmak kenduko dizkidate,
eta eskuarekin defendituko dut
nire aitaren etxea;
eskuak ebakiko dizkidate,
eta besoarekin defendituko dut
nire aitaren etxea;
besorik gabe,
sorbaldik gabe,
bularrik gabe
utziko naute,
eta arimarekin defendituko dut
nire aitaren etxea.
Ni hilen naiz,
nire arima galduko da,
nire askazia galduko da,
baina nire aitaren etxeak
iraunen du
zutik.


LA CASA DE MI PADRE

Gabriel Aresti, 1963

Defenderé
la casa de mi padre.
Contra los lobos,
contra la sequía,
contra la usura,
contra la justicia,
defenderé
la casa
de mi padre.
Perderé
los ganados,
los huertos,
los pinares;
perderé
los intereses,
las rentas,
los dividendos,
pero defenderé la casa de mi padre.
Me quitarán las armas
y con las manos defenderé
la casa de mi padre;
me cortarán las manos
y con los brazos defenderé
la casa de mi padre;
me dejarán
sin brazos,
sin hombros
y sin pechos,
y con el alma defenderé
la casa de mi padre.
Me moriré,
se perderá mi alma,
se perderá mi prole,
pero la casa de mi padre
seguirá
en pie.

11 de dezembro de 2006

Sarau da meia-noite na Rave Cultural

Estive no sarau da meia-noite, na rave Cultural da Casa das Rosas. Não vi muitas coisas mais, e quem viu disse que a rave foi animal, digna de reprise. Assim aguardamos.

Alguns registros do sarau:

autores convidados: Marcelino Freire, Dony Correia, Del Candeias, Luiz Roberto Guedes, Lílian Aquino, Geraldo Vidigal Neto (representando Ana Rüsche e a si mesmo), Fábio Aristimunho, Victor Del Franco, Paulo Ferraz e o zoom do Claudinei Vieira, Horácio Costa e Fabiana Faleiros

o respeitável público da madrugada

9 de dezembro de 2006

Bandeira revisitado

Manuel Bandeira lendo Evocação do Recife. Ouvir essa gravação foi um choque e uma surpresa, que me deram uma visão totalmente nova de um poeta que sempre considerei o catalizador da minha formação e do meu gosto pela poesia. [ouça aqui]

Descobri que o Bandeira tinha uma leitura mais firme e mais contida do que sempre imaginei, principalmente por causa do lirismo da sua poética. É uma leitura que chega a ser áspera até, mas ao mesmo tempo também uma leitura natural, espontânea, que não passa qualquer traço de afetação.

Essa e outras leituras estão no CD que acompanha a antologia “50 poemas escolhidos pelo autor”, que a Cosac Naify acaba de lançar a 55 reais (pena que não vi com desconto na Festa do Livro da USP). A antologia foi organizada pelo próprio Bandeira na década de 50 e as gravações, 29 poemas ao todo, foram feitas para o Selo Festa, que lançou originalmente na forma de três elepês.

Sobre o poema em si, além da parte em que o Bandeira entoa uma cantiga de roda (“Roseira dá-me uma rosa / Craveiro dá-me um botão”), tem um outro trecho que eu acho bastante emblemático:

A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
.......Ao passo que nós
.......O que fazemos
.......É macaquear
.......A sintaxe lusíada

Como não concordar com a beleza da fala do povo, a beleza do nosso português com açúcar? É uma visão essencialmente literária, de validade atemporal. O risco é encarar o trecho sob o aspecto científico, concordando com a afirmação equivocada de que no Brasil falaríamos uma versão distorcida da sintaxe lusitana – ou então cair no outro extremo, achando que tudo é legitimado na fala do povo (vide Bagno).

Bandeira, como os modernistas em geral, dava voz às teorias dos movimentos que pregavam um "Brasil lingüisticamente independente", que à época tinham já sido superadas no meio acadêmico mas que só então começavam a ser tomadas de bandeira nas esteiras dos movimentos culturais.

A exaltação dos valores locais era sim importante numa época em que o país passava por um processo de autoafirmação como nação, aos 100 anos de independência, e evidentemente nesse pacote entrava também a exaltação à fala coloquial brasileira.

Foi com o Modernismo que a literatura passou a ter um papel ativo no nascente projeto de desenvolvimento nacional (e a partir dele sempre se manteve em compasso firme com esse projeto, pelo menos até o Concretismo). Nesse contexto, era natural que os artistas dessem voz a teorias sobre a variante brasileira da língua, até então restritas ao meio acadêmico.

Pois foi a partir da exaltação à fala brasileira por parte de poetas como Mário de Andrade, Oswald e Drummond, além do próprio Bandeira, que os brasileiros conseguimos superar definitivamente o complexo de inferioridade e a culpa por não seguirmos à risca a norma portuguesa.

A lingüística pode ter assentado as bases teóricas da norma brasileira, mas foram os poetas de 22 que transpuseram a barreira cultural. Isso fica cristalino em Bandeira, para quem o povo, com sua língua certa e errada, “é que fala gostoso o português do Brasil”.

Reler Bandeira, para mim, é sempre uma experiência de reencontro; ouvi-lo então, pela primeira vez, é uma peripécia que me fez rever conceitos – o que está só começando, pois ainda falta ouvir os outros 28 poemas.

(Bem que a Cosac Naify podia mandar o livro para uma análise crítica do medianeiro.)

Carpe diem!

Rave Cultural na Casa das Rosas

Hoje: comemoração dos 2 anos do Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.

Estaremos no sarau da meia-noite, pretendendo chegar ao café da manhã!





5 de dezembro de 2006

Vêm aí: bolsas de criação literária da Petrobras e do Minc

Já faz um tempo tenho acompanhado as discussões sobre políticas públicas para a literatura, mas pouca coisa concreta vi surgir desde o pontapé inicial, até que neste segundo semestre as coisas começaram a mudar.

Pelo que me consta, o pedala-robinho das políticas públicas para a literatura partiu do Movimento Literatura Urgente, cujo manifesto já falava em bolsas de incentivo à criação literária, e que até motivou uma matéria cala-boca da Veja. Lembro que a questão também foi levada para a FLAP, quando foram convocados o Ademir Assunção e a vereadora Soninha para falar a respeito, e cujas conclusões, apesar de propositivas, pouco tinham de alentadoras. Mas, depois de tanta saliva, agora começaram a aparecer os primeiros frutos.

Este ano já teve o PAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura de SP, que pela primeira vez concedeu bolsas de incentivo à criação literária. Em anos anteriores sempre houve incentivo ao cinema, ao teatro e às artes visuais, mas em 2006 alguém da Secretaria finalmente lembrou que também havia literatura a ser incentivada, junto com o hip-hop, a cultura quilombola e o circo. Não é demais lembrar que este blog divulgou em primeira mão os resultados das bolsas do PAC.

E tem corrido à boca pequena que o Ministério da Cultura e a Petrobras pegaram a carruagem e também vão conceder as suas próprias bolsas de criação literária. A idéia é boa, louvável demais, mas agora precisa ver na prática. Qualquer processo seletivo do MINC tem pré-requisitos como "valorização das expressões da diversidade cultural brasileira" e tropicalismos do gênero. Será que o processo dessas bolsas vai escapar a limitações como essa, que em nada contribuem à literatura de qualidade? Ou será que vai ser mais um veículo para o dirigismo ideológico que "como nunca na história deste país" temos visto tão em prática?

Sou um entusiasta mas também um cético, prefiro ver no que isso vai dar. Em tese o edital da Petrobras sai amanhã, dia 6/12 - e, saindo, quero ser o primeiro a falar mal. Aguardem os próximos capítulos.

Carpe diem.

Último isso do ano

Na madrugada de sábado pra domingo, emendando o casamento, consegui ainda pegar o finzinho da reunião e do amigo-secreto da Academia de Letras, o suficiente para o testemunho abaixo.

consagração do novo presidente da AL

muvuca

parabéns ao Altivo ausente

Alex bad boy

todo mundo

3 de dezembro de 2006

Casamento dos outros é refresco!

Sábado foi o casamento da Dâni e do Sergio Mitsuo, que se conheceram quando foram meus estagiários.

A cerimônia e a festa estavam muito legais, e eu e a Ju adoramos especialmente os déjà vu que tivemos todo o tempo, projetando nos noivos a nossa própria experiência de altar!

O ponto alto da festa foi quando os noivos entraram no salão ao som da marcha imperial do Star Wars. Ah se eu tivesse tido essa idéia... Se bem que a Ju logo avisou que não teria deixado, cáspita!







Ju technicolor




com os noivos, Dâni e Mitsuo - destaque para o figurino samurai do noivo!




turminha: Karina, Fernanda, Cecília, Carol, Adriana e Flávio





Flávio difamado





Dâni reluzente

Sabadoni 011206

O meu testemunho binocular dos fatos:

leitura do Dôni

Marisa e os libretos de São Columbano, padroeiro dos poetas

cantata

panorâmica com Ruy ao fundo

Lançamento TPM

O blogueiro Thiago Ponce de Moraes, vulgo TPM, é nosso amigo do Rio e também membro do Projeto Identidade. Ele está lançando seu livro de estréia, dia 12/12, no Rio, mas aguardamos também um lançamento paulishta do Imp.

Parabéns e sorte com o livro, Ponce!