29 de outubro de 2006

De novo poesia infantil

Mais um poema da série poesia infantil para adultos infames. Se ninguém lembra (ou ninguém viu), faz um tempo eu postei aqui o poema da nuvem, dessa mesma série.

Carpe diem


Cantiga do insone

– Carneirinhos, carneirinhos,
de onde é que vocês vêm?
(Eram quatro carneirinhos
que pulavam muito bem.)

Um carneirinho brincando,
dois carneirinhos correndo,
três carneirinhos pulando
o cercado da fazenda!

Mas o quarto carneirinho
tinha medo de errar,
preferia estar sozinho,
não queria nem tentar.

– Vem com a gente, carneirinho!
Quero ver você também!
Pula, pula, carneirinho,
que esse sono não me vem.

– Carneirinhos, carneirinhos,
aonde é que vocês vão?
Carneirinhos, carneirinhos,
vão pulando o meu colchão...

.....Fábio Aristimunho

4 comentários:

Anônimo disse...

Que fofinho! Se eu tivesse um(a) filhote, leria para ele(a) toda noite.

Beijos!

Anônimo disse...

Ah, faltou o (a) depois do filhote também...Sim, sim, mamãe me chamava de filhota...*rs

ana rüsche disse...

ai, ai, isso só me dá mais crise com relação à planos a longo prazo mal sucedidos... tem TANTA coisa para se fazer...

o poema ficou ótimo, adorei. os ursinhos saberão ele de cor.

beijos

Fábio Aristimunho disse...

Legal que vocês gostaram. É uma música mesmo, tentem ler como a ciranda-cirandnha.
Bjos.