Hoje completa 75 anos o bombardeio de Guernica, durante a Guerra Civil Espanhola, pela Legião Condor de Hitler. Para lembrar a data reproduzo abaixo um poema de Lauaxeta (1905-1937), poeta e jornalista basco vítima do conflito. Logo após obombardeio de Guernica, ele conduziu um jornalista francês até a localidade para que registrasse o fato; surpreendido ali por tropas franquistas, foi preso, sumariamente julgado e pouco depois fuzilado. Essa tradução do poema era, até aqui, inédita.
A PERGUNTA
Ao raio de luar, que no cristal
desliza, se te amava perguntaste.
A noite toda a interpretar passaste
de um rouxinol o canto num rosal.
À brisa perguntaste suavemente,
com o vento a brincar no teu cabelo.
Estrelas sabem deste amor tão belo?
Com sua luz te beijam docemente...
Ao céu sereno, às ondas: à criação
inteira te puseste a interrogar.
Mas, meu bem, nunca foste perguntar
desse amor ao teu próprio coração!
(Trad. Fábio A. Vargas)
*
ITAUNA
Maitatzen bazaitut, itaundu dautsozu
leyuan klisk-dagin illargi-izpijari.
Larrosa zuriko txindor kantubari
itza artu eziñik gaba igaro dozu.
Axiari itaundu dautsozu legunki:
berak baña jolas dagi zeure ulian.
Ete dakije ezer ixarren unian?
Mosu dagitzube gustijak kutunki...
Itaundu dautsozu zeru garbijari,
itxasoko uiñai ta ixadi orori.
Maitasun orretzaz baña, maite ori,
ez dautsozu itaundu zeure bijotzari!
(Lauaxeta)
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